Sempre houve alguma coisa que me seduziu de sobremaneira nas histórias sem fim. Lost in Translation, In the Mood for Love, Passage to India... histórias que acabam antes de começar, histórias que se dissipam antes de acabar, histórias que se esbarram violentamente em silêncio contra alguma coisa que não se vê. Ficam os chinelos dela para sempre debaixo da cama, fica uma fotografia de costas, fica a agonia daquele segundo maior que uma hora em que ele podia ter voltado e não voltou.
São histórias difíceis de contar, histórias repletas do embaraço de quem narra uma história que não entende. As únicas histórias possíveis.
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In the Mood for Love |
6 comentários:
E quando não é possível, até sofrem por antecipação... Que vício, pá.
...OU então tu adormeces sempre a meio dos filmes e os três beijinhos que as tuas pálpebras trocam antes da queda parecem-te reticências.
Prezado,
Não percebo mas é seguramente (até por isso) um comentário muito elevado. Obrigada :)
Pacheco,
Eh pá, fizeste-me lembrar de mais um filme do género... 500 days of Summer! Lembras-te? Pois... claro que não te lembras. ^_^
elevadíssimo, óbvio. vou citar-te cada vez que alguém não me perceber.
Gostei tanto, mas tanto do texto.
Obrigada, Miss Pippa.
(Já nem me lembrava dele, foi engraçado reler.)
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