Nos anos 80, seria obviamente Impulse.
Mas e hoje? Onde acaba a coragem do impulso e a excentricidade do momento para dar lugar à evidência do desespero?
Sonhamos com as coincidências cósmicas que fazem saltar príncipes e princesas dos arbustos para aterrarem nos nossos colos, almejamos momentos mágicos em que sacam das cartolas o Inesperado, suspiramos a cada "boy meets girl" no grande ecrã desde que não meta a Meg Ryan. Mas vai-se a ver... torcemos o nariz com cepticismo e desconfiança de cada vez que alguma coisa remotamente semelhante acontece de facto.
Que de errado se passa connosco?
Mas e hoje? Onde acaba a coragem do impulso e a excentricidade do momento para dar lugar à evidência do desespero?
Sonhamos com as coincidências cósmicas que fazem saltar príncipes e princesas dos arbustos para aterrarem nos nossos colos, almejamos momentos mágicos em que sacam das cartolas o Inesperado, suspiramos a cada "boy meets girl" no grande ecrã desde que não meta a Meg Ryan. Mas vai-se a ver... torcemos o nariz com cepticismo e desconfiança de cada vez que alguma coisa remotamente semelhante acontece de facto.
Que de errado se passa connosco?
4 comentários:
Tens toda a razão. A transposição dos nossos sonhos para a realidade passam pelo filtro do realismo e da racionalidade e é aí que a coisa pode dar um bocadito para o torto, pq intuímos segundas, terceiras, quartas intenções e sei lá mais o quê...
E haverá um sinal de "fronteira" assim para o claro?
Tipo "desconhecido oferece flores" = impulso vs "desconhecido oferece almoço" = desespero?
Hmm... Lamentavelmente acho que não. Eu recorro ao "Bauchgefühl", pois diante das mesmas flores e dos mesmos almoços com pessoas diferentes as minhas reacções e consequentes respostas foram simetricamente diferentes.
Eu ofereço plantas e cactos. Aliás, oferecia.
Bah... (suspiro)...
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