que não poria mais os pés nas ruas em que tinham caminhado, que não veria mais os olhos dos que tinha conhecido, que não subiria mais as escadas do parque, nem as desceria, que fecharia os olhos a cada pôr-do-sol naquele morro. Prometeu não tornar a ouvir o tilintar de talheres no café, o do primeiro beijo, nem voltar à porta da loja dos discos. Escreveu para si cem vezes, ao fundo das escadas do quarto alugado, minutos contados para o comboio, que emudecia para aquela cidade e se amortalhava aos olhos das gentes, para sempre.
Agora está tramado, que vem ao Porto de olhos vendados, bananas nos ouvidos e transportado num espécie de voador da Chico. Assim sim, vai ser difícil engatar miúdas.
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2 comentários:
...ou nao.
Tens razão, K, coisas mais estranhas já aconteceram e não envolviam porcos e bicicletas.
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