Ok, pode parecer um Ministry of Funny Walks à primeira vista. Mas sigam lá o meu raciocínio: se o A ama a B mas a B não lhe liga puto porque gosta é do C embora este lhe dê frequentemente com os pés porque está casado com a D que acha que aquilo está por um fio e sonha todas as noites em dar umas voltinhas com o E que namora com a F, não seria melhor aceitar o fim do sigilo amoroso e pôr um ponto final nesta anarquia? Vai-se a ver, o A e a D até simpatizavam, quem sabe no que poderia dar, e ao C dava-se uma mãozinha para perceber que no fundo, no fundo, gostava era de levar o E a jantar fora. Sim ao Ministério do Amor e Assuntos Internos!
Está certo que teríamos que arranjar uma designação nova para o antigo Ministério dos Assuntos Internos, mas deixo isso convosco, que sois criaturas de fértil imaginação e eu já não tenho idade para palermices. Ou só em grandes doses, vá.
Está certo que teríamos que arranjar uma designação nova para o antigo Ministério dos Assuntos Internos, mas deixo isso convosco, que sois criaturas de fértil imaginação e eu já não tenho idade para palermices. Ou só em grandes doses, vá.
Um comentário:
A mim fez-me lembrar Carlos Drummond de Andrade:
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
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