"Acho que não chego para ti."
"O quê?"
"Acho que não chego para ti, que não sou suficientemente bom para ti, que conseguias arranjar bem melhor que eu."
"Que disparate, tontinho. Eu adoro-te como tu és. Dá cá beijoca. Vais comer esse rissol?"
O tontinho tem razão.
Ele vai ler mais livros, praticar mais desporto, querer ir ao teatro e conversar, embaraçado, com as pessoas interessantes que ela conhece.
Ela vai ver mais Anatomia de Grey, comer batatas fritas, deixar de ler o jornal e sentar-se no brilhantismo medíocre porque ele gosta tanto dela assim.
Ele vai crescer, ela vai parecer mais pequena.
Temer é preciso. Quando não, um mais um concorrem para o mesmo fim, um farto saco vazio daquilo que foram,
li na Maria.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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5 comentários:
Ora eu não sou desses temores sentimentais. O meu receio é que o fígado faça mal à bebida.
Receio fundado, visto que tens maus fígados.
andas a ler umas cenas interesantissimas!!
Querido João,
Olha que tu também... ;)
ahhh, eu também gosto da maria;)
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