segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Correio

Lembro-me das cartas do António Lobo Antunes à mulher e penso se lhe cruzaria o espírito, enquanto rasgava avidamente os aerogramas, que havia de guardá-las em modos, pois que um dia viria um senhor levantá-las e fazê-las livro. Ou se apenas lia, enternecida, e respondia, ternamente, com os conselhos que uma mulher gosta de dar.

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