sábado, 4 de dezembro de 2010

Da passividade e do pessimismo

Ultimamente as coisas andam diferentes. Não estou a cair em repetição porque ainda não o tinha dito. Acordo com a sensação de estar dentro num filme de Hitchcock, ando alheada durante o dia e nem saio à noite com medo de me constipar.

Face ao que me aborrece, mostro total inércia. Não faço, não mexo nem uma palhinha. E deixei de acreditar: perdi a fé de que as coisas são ridículas e de que há duzentas e catorze razões perfeitamente lógicas para que corram pessimamente mal.

Já não me lembrava de me sentir tão bem desde a última vez que dissolvi Zyrtec no champanhe.

Um comentário:

Calíope disse...

Acredita, sim, por mais ridículas que as coisas sejam. Acredita porque se não acreditares, agarraste a quê?